ANA LÚCIA MARÇAL -
KAROLINE LEAL – A80CBI-3
MARIANA DO AMARAL – A56555-8
LÍLIAN LINAHARES – B0070I-4
ANI -
ARIANE FARIAS -
RELATÓRIO BIMMESTRAL: Período Simples e Período Composto
BRASÍLIA
26/11/2012
PERÍODO SIMPLES x PERÍODO COMPOSTO
1º Bimestre – PERÍODO SIMPLES
Sujeito;
É constituído por um substantivo ou pronome, ou por uma palavra ou expressão substantivada.
Simples:
Quando possui apenas um núcleo.
Ex.: A fada apareceu para a garotinha.
Composto:
Quando possui 2 núcleos ou mais.
Ex.: Marido e mulher morrem em acidente de carro.
Oculto/Elíptico/Desinencial:
Quando está implícito, isto é, quando não está expresso, mas se deduz do contexto:
Ex.: “Viajarei amanhã.” sujeito oculto – EU
Ex.: “Viajarei amanhã.” sujeito oculto – EU
Indeterminado:
Quando não se indica o agente da ação verbal:
Ex.: Comeram minhas nozes.
Oração sem sujeito:
Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado; O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser.
Ex.: Choveu ontem.
Predicado;
É a parte da oração que não é sujeito. “Se o verbo denota ação praticada ou sofrida pelo sujeito, teremos predicado verbal. Se o verbo somente aponta para uma qualidade, estado ou classificação do sujeito, teremos um predicado nominal. E, se temos as duas coisas – um verbo de ação e um elemento que indique qualidade –, teremos um predicado verbo-nominal.” (BECHARA, Lições de português pela análise sintática, p. 30-31)
Verbo;
Transitividade Verbal
VT (Verbo Transitivo)
Caso um verbo admita um objeto ou mesmo o exija, esse verbo será transitivo.
VTD: é o que não tem significação completa, precisa de um complemento para inteirar a informação. Esse complemento denomina-se objeto direto.
Ex.: Os jovens gostam de aventuras.
Ex.: Os jovens gostam de aventuras.
VTI: é o que pede complemento regido de preposição. Esse complemento denomina-se objeto indireto.
Ex.: O pintor ofereceu o quadro a um amigo.
Ex.: O pintor ofereceu o quadro a um amigo.
VTDI / BITRANSITIVOS/ DITRANSITIVOS: é o que se constrói com dois complementos (objeto direto+objeto indireto).
Ex.: O soldado voltou ferido. (verbo intransitivo+predicativo do sujeito).
Ex.: O soldado voltou ferido. (verbo intransitivo+predicativo do sujeito).
VI (verbo Intransitivo)
Caso o verbo não necessite de complemento, bastando apenas ele para a construção da sentença, esse verbo será intransitivo.
Ex.: A família chamou o médico.
Ex.: A família chamou o médico.
Termos Oracionais Complementares;
Complementos de Verbos
· Objeto Direto: é complemento do VTD. Pode ser substituído por um pronome obliquo (o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, La, los, las). Tem sempre natureza substantiva e pode vir preposicionado.
Exemplo: O rapaz perdeu a caneta na escola.
Exemplo: O rapaz perdeu a caneta na escola.
· Objeto Indireto: é o complemento verbal regido de preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa, ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere a ação verbal.
Exemplo: “Nunca desobedeci a meu pai “.
Exemplo: “Nunca desobedeci a meu pai “.
· Adjunto Adverbial: é o termo que exprime uma circunstancia (de tempo, lugar, modo, etc.) que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: Meninas numa tarde brincavam de roda na praça.
Exemplo: Meninas numa tarde brincavam de roda na praça.
· Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na voz passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo passivo.
Exemplo: Alfredo é estimado pelos colegas.
Exemplo: Alfredo é estimado pelos colegas.
Complementos de Nomes
· Adjunto Adnominal: é o termo que caracteriza ou determina substantivos.
Ex.: Meu irmão veste roupas vistosas.
· Predicativo do Sujeito: dá características ao sujeito.
Ex.: Filho de um cavaleiro nobre e honrado o jovem salvou a princesa.
· Predicativo do Objeto: Complemento nominal: É o termo ou expressão que complementa o objeto direto ou o objeto indireto, conferindo-lhe um atributo.
Ex.: Esses olhos de jabuticaba deixam-me louco.
Ex.: Esses olhos de jabuticaba deixam-me louco.
· Aposto: será representado por um sintagma preposicionado, pedido obrigatoriamente pelo sentido incompleto de um substantivo, adjetivo ou de um advérbio.
Ex.: Pareciam distantes de tudo.
Ex.: Pareciam distantes de tudo.
· Vocativo: é a palavra ou expressão que implica ou esclarece, desenvolve ou resumo outro termo da oração.
Ex.: “No Brasil, região do ouro e dos escravos, encontramos a felicidade.”
Ex.: “No Brasil, região do ouro e dos escravos, encontramos a felicidade.”
2º Bimestre – PERÍODO COMPOSTO
É aquele formado por duas ou mais orações. O período composto pode ter dois tipos de orações: orações que são independentes entre si e orações que são dependentes entre si. No segundo caso, uma das orações tem uma função sintática dentro de outra oração.
Orações Independentes;
Não desempenham função sintática dentro de outras orações e podem ou não ter relação semântica. Não tendo relações semânticas, são chamadas de orações intercaladas que são aquelas que, não pertencendo propriamente à sequência lógica das orações do período, aí aparecem como elemento adicional que o falante julga ser esclarecedor.
Orações dependentes ou subordinadas;
Quando, além da dependência semântica (que é forte), percebemos uma relação sintática entre as orações, podemos classificar a oração dependente de oração subordinada.
Ex.: Chamei o aluno chato.
Coordenação;
O período composto por coordenação é constituído por orações que não exercem nenhuma função sintática dentro de outra, daí ser chamada também oração independente. As orações coordenadas podem ou não conter a presença de conjunções. Dependendo desta condição podemos classificar as orações coordenadas como assindéticas ou sindéticas.
Orações Coordenadas Assindéticas
Coordenam-se umas às outras sem a presença de conectivo (conjunção).
Ex.: Os dados chacoalhavam, as pedras estalavam nos tabuleiros de gamão.
No exemplo, as orações constituem orações independentes em entre si, de forma que podem ter sua ordem alternada sem que o sentido se perca, pois os termos não têm dependência sintática e têm fraca dependência semântica.
Orações Coordenadas Sindéticas
Coordenam-se umas às outras por meio de conectivo, conjunção. Se entre as orações houver conjunção (coordenativa), dizemos que a relação semântica é forte – são as orações coordenadas sindéticas, assim chamadas por possuírem um síndeto (conjunção).
· Aditivas: Que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
Ex.: O agricultor colheu o trigo e vendeu.
Ex.: O agricultor colheu o trigo e vendeu.
· Adversativas: Exprime, posição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes (= pelo contrario), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.
Ex.: Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
· Alternativas: Exprimem alternativa, alternância: ou, ou...ou, ora..ora, já...já, quer...quer, etc.
Ex.: Ou você estuda ou arruma um prego.
Ex.: Ou você estuda ou arruma um prego.
· Conclusivas: Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo) por isso.
Ex.: As arvores balançam, logo está ventando.
Ex.: As arvores balançam, logo está ventando.
· Explicativas: Precede uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Ex.: Não solte balões, que podem causar incêndios.
Ex.: Não solte balões, que podem causar incêndios.
Subordinação;
Orações Subordinadas Substantivas
Dependem sintática e semanticamente de outra oração – exercem alguma função sintática dentro de outra oração. Podem ser substantivas (SN), adjetivas (SAdj.) ou adverbiais (SAdv.).
· Objetivas diretas
Você viu que ele chegou tarde.
Você viu sua chegada tardia.
Você viu sua chegada tardia? Sim, você a viu.
O sintagma nominal que ele chegou tarde contém a oração ele chegou tarde e funciona como objeto direto da oração Você viu que ele chegou tarde. Por isso, a oração é classificada como subordinada substantiva objetiva direta.
· Objetivas indiretas
Funcionam como objeto indireto.
Ex.: Lembre-se de que a vida é breve.
Ex.: Lembre-se de que a vida é breve.
· Predicativas
Exercem a função de predicativo do sujeito.
Ex.: Seu receio era que chovesse.
Ex.: Seu receio era que chovesse.
· ApositivasServem de aposto.
Ex.: Só desejo uma coisa que vivam felizes.
Ex.: Só desejo uma coisa que vivam felizes.
· Completivas nominais
Têm a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal.
Ex.: Sê grato a quem te ensina.
Ex.: Sê grato a quem te ensina.
Orações subordinadas adjetivas
· Explicativas: Explicam ou esclarecem a maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação.
Ex.: Deus, que é o nosso pai, nos salvará.
Ex.: Deus, que é o nosso pai, nos salvará.
· Restritivas: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase.
Ex.: Pedra que rola não cria limo.
Ex.: Pedra que rola não cria limo.
Orações subordinadas adverbiais
· Condicionais: Exprime condição, hipótese.
Ex.: Escrevesse eu esses livros e estaria rico.
Ex.: Escrevesse eu esses livros e estaria rico.
· Causais: exprimem causa, motivo, razão.
Ex.: O tambor soa porque é oco.
Ex.: O tambor soa porque é oco.
· Concessivas: Exprimem um fato que se concede, que se admite,em oposição ao da oração principal.
Ex.: Chovesse ou fizesse sol,o Major não faltava.
Ex.: Chovesse ou fizesse sol,o Major não faltava.
· Comparativas: Representam o segundo termo de uma comparação.
Ex.: Rui voltou para casa como quem vai para a prisão.
Ex.: Rui voltou para casa como quem vai para a prisão.
· Consecutivas: Exprimem uma consequência, um efeito ou resultado.
Ex.: Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
Ex.: Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.
· Finais: Exprime finalidade, objetivo.
Ex.: O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.
· Conformativas: Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro.
Ex.: Como diz o povo, tristezas não pagam dividas.
Ex.: Como diz o povo, tristezas não pagam dividas.
· Proporcionais: Denotam proporcionalidade
Ex.: A média que se vive, mais se aprende.
Ex.: A média que se vive, mais se aprende.
· Temporais: Indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal.
Ex.: Enquanto foi rico, todos o procuravam.
Ex.: Enquanto foi rico, todos o procuravam.
Que – Pronome Relativo;
· Inicia OSAdj
· Pode ser substituído por “o qual” ou variações
· É um termo anafórico
· Possui função sintática
Que – Conjunção Integrante;
· Inicia OSS;
· Não possui função sintática;
· (1) Felisbina pensa que me engana;
· (2)Tenho a horrível sensação de que me furaram os tímpanos;
Cujo – Pronome Relativo;
· Encontra-se em OSAdjetivas;
· É um AAdn;
· Dá ideia de posse (o antecedente possui o consequente);
· Não aceita artigo;
· Concorda com o termo consequente;
· Há nome antes e depois;
MATERIAL COMPLEMENTAR
· NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DA LINGUA PORTUGUESA. Autor: Domingos Paschoal Cegalla.