segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Relatório semestral

ANA LÚCIA MARÇAL -
KAROLINE LEAL – A80CBI-3
MARIANA DO AMARAL – A56555-8
LÍLIAN LINAHARES – B0070I-4
ANI -
ARIANE FARIAS -




RELATÓRIO BIMMESTRAL: Período Simples e Período Composto









BRASÍLIA
26/11/2012
PERÍODO SIMPLES x PERÍODO COMPOSTO

1º Bimestre – PERÍODO SIMPLES


Sujeito;


É constituído por um substantivo ou pronome, ou por uma palavra ou expressão substantivada.

Simples:


Quando possui apenas um núcleo.
Ex.: A fada apareceu para a garotinha.

Composto:


            Quando possui 2 núcleos ou mais.
Ex.: Marido e mulher morrem em acidente de carro.

Oculto/Elíptico/Desinencial:


Quando está implícito, isto é, quando não está expresso, mas se deduz do contexto:
Ex.: “Viajarei amanhã.” sujeito oculto – EU
           

Indeterminado:


Quando não se indica o agente da ação verbal:
Ex.: Comeram minhas nozes.

Oração sem sujeito:


Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado; O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser.
Ex.: Choveu ontem.

Predicado;


É a parte da oração que não é sujeito. “Se o verbo denota ação praticada ou sofrida pelo sujeito, teremos predicado verbal. Se o verbo somente aponta para uma qualidade, estado ou classificação do sujeito, teremos um predicado nominal. E, se temos as duas coisas – um verbo de ação e um elemento que indique qualidade –, teremos um predicado verbo-nominal.” (BECHARA, Lições de português pela análise sintática, p. 30-31)

Verbo;


Transitividade Verbal


VT (Verbo Transitivo)


Caso um verbo admita um objeto ou mesmo o exija, esse verbo será transitivo.
VTD: é o que não tem significação completa, precisa de um complemento para inteirar a informação. Esse complemento denomina-se objeto direto.
Ex.: Os jovens gostam de aventuras.

VTI: é o que pede complemento regido de preposição. Esse complemento denomina-se objeto indireto.
Ex.: O pintor ofereceu o quadro a um amigo.

VTDI / BITRANSITIVOS/ DITRANSITIVOS: é o que se constrói com dois complementos (objeto direto+objeto indireto).
Ex.: O soldado voltou ferido. (verbo intransitivo+predicativo do sujeito).

VI (verbo Intransitivo)


Caso o verbo não necessite de complemento, bastando apenas ele para a construção da sentença, esse verbo será intransitivo.
Ex.: A família chamou o médico.

Termos Oracionais Complementares;

Complementos de Verbos


·         Objeto Direto: é complemento do VTD. Pode ser substituído por um pronome obliquo (o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, La, los, las). Tem sempre natureza substantiva e pode vir preposicionado.
Exemplo: O rapaz perdeu a caneta na escola.

·         Objeto Indireto: é o complemento verbal regido de preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa, ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere a ação verbal.
Exemplo: “Nunca desobedeci a meu pai “.

·         Adjunto Adverbial: é o termo que exprime uma circunstancia (de tempo, lugar, modo, etc.) que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo:
Meninas numa tarde brincavam de roda na praça.

·         Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na voz passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo passivo.
Exemplo: Alfredo é estimado pelos colegas.

Complementos de Nomes


·         Adjunto Adnominal: é o termo que caracteriza ou determina substantivos.

Ex.: Meu irmão veste roupas vistosas.


·         Predicativo do Sujeito: dá características ao sujeito.
Ex.: Filho de um cavaleiro nobre e honrado o jovem salvou a princesa.

·         Predicativo do Objeto: Complemento nominal: É o termo ou expressão que complementa o objeto direto ou o objeto indireto, conferindo-lhe um atributo.
 
Ex.: Esses olhos de jabuticaba deixam-me louco.
·         Aposto: será representado por um sintagma preposicionado, pedido obrigatoriamente pelo sentido incompleto de um substantivo, adjetivo ou de um advérbio.
Ex.: Pareciam distantes de tudo.
·         Vocativo: é a palavra ou expressão que implica ou esclarece, desenvolve ou resumo outro termo da oração.
Ex.: “No Brasil, região do ouro e dos escravos, encontramos a felicidade.”


2º Bimestre – PERÍODO COMPOSTO


            É aquele formado por duas ou mais orações. O período composto pode ter dois tipos de orações: orações que são independentes entre si e orações que são dependentes entre si. No segundo caso, uma das orações tem uma função sintática dentro de outra oração.

Orações Independentes;


Não desempenham função sintática dentro de outras orações e podem ou não ter relação semântica. Não tendo relações semânticas, são chamadas de orações intercaladas que são aquelas que, não pertencendo propriamente à sequência lógica das orações do período, aí aparecem como elemento adicional que o falante julga ser esclarecedor.

Orações dependentes ou subordinadas;



Quando, além da dependência semântica (que é forte), percebemos uma relação sintática entre as orações, podemos classificar a oração dependente de oração subordinada.

Ex.: Chamei o aluno chato.

Coordenação;



O período composto por coordenação é constituído por orações que não exercem nenhuma função sintática dentro de outra, daí ser chamada também oração independente.  As orações coordenadas podem ou não conter a presença de conjunções. Dependendo desta condição podemos classificar as orações coordenadas como assindéticas ou sindéticas.

Orações Coordenadas Assindéticas


Coordenam-se umas às outras sem a presença de conectivo (conjunção).

Ex.: Os dados chacoalhavam, as pedras estalavam nos tabuleiros de gamão.
No exemplo, as orações constituem orações independentes em entre si, de forma que podem ter sua ordem alternada sem que o sentido se perca, pois os termos não têm dependência sintática e têm fraca dependência semântica.

Orações Coordenadas Sindéticas


Coordenam-se umas às outras por meio de conectivo, conjunção. Se entre as orações houver conjunção (coordenativa), dizemos que a relação semântica é forte – são as orações coordenadas sindéticas, assim chamadas por possuírem um síndeto (conjunção).
·         Aditivas: Que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
Ex.: O agricultor colheu o trigo e vendeu.

·         Adversativas: Exprime, posição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes (= pelo contrario), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.
Ex.: Querem ter dinheiro, mas não trabalham.

·         Alternativas: Exprimem alternativa, alternância: ou, ou...ou, ora..ora, já...já, quer...quer, etc.
Ex.: Ou você estuda ou arruma um prego.

·         Conclusivas: Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo) por isso.
Ex.: As arvores balançam, logo está ventando.


·         Explicativas: Precede uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Ex.: Não solte balões, que podem causar incêndios.

Subordinação;


Orações Subordinadas Substantivas



Dependem sintática e semanticamente de outra oração – exercem alguma função sintática dentro de outra oração. Podem ser substantivas (SN), adjetivas (SAdj.) ou adverbiais (SAdv.).

·         Objetivas diretas
Você viu que ele chegou tarde.
Você viu sua chegada tardia.
Você viu sua chegada tardia? Sim, você a viu.
O sintagma nominal que ele chegou tarde contém a oração ele chegou tarde e funciona como objeto direto da oração Você viu que ele chegou tarde. Por isso, a oração é classificada como subordinada substantiva objetiva direta.

·         Objetivas indiretas
Funcionam como objeto indireto.
Ex.: Lembre-se de que a vida é breve.

·         Predicativas
Exercem a função de predicativo do sujeito.
Ex.: Seu receio era que chovesse.


·         ApositivasServem de aposto.
Ex.: Só desejo uma coisa que vivam felizes.

·         Completivas nominais
Têm a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal.
Ex.: Sê grato a quem te ensina.


Orações subordinadas adjetivas

·         Explicativas: Explicam ou esclarecem a maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação.
Ex.: Deus, que é o nosso pai, nos salvará.

·         Restritivas: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase.
Ex.: Pedra que rola não cria limo.


Orações subordinadas adverbiais


·         Condicionais: Exprime condição, hipótese.
Ex.: Escrevesse eu esses livros e estaria rico.

·         Causais: exprimem causa, motivo, razão.
Ex.: O tambor soa porque é oco.


·         Concessivas: Exprimem um fato que se concede, que se admite,em oposição ao da oração principal.
Ex.: Chovesse ou fizesse sol,o Major não faltava.

·         Comparativas: Representam o segundo termo de uma comparação.
Ex.: Rui voltou para casa como quem vai para a prisão.


·         Consecutivas: Exprimem uma consequência, um efeito ou resultado.
Ex.: Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.

·         Finais: Exprime finalidade, objetivo.
Ex.: O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.

·         Conformativas: Exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro.
 Ex.: Como diz o povo, tristezas não pagam dividas.

·         Proporcionais: Denotam proporcionalidade
Ex.: A média que se vive, mais se aprende.


·         Temporais: Indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal.
Ex.: Enquanto foi rico, todos o procuravam.


Que – Pronome Relativo;



·         Inicia OSAdj
·         Pode ser substituído por “o qual” ou variações
·         É um termo anafórico
·         Possui função sintática

Que – Conjunção Integrante;



·         Inicia OSS;
·         Não possui função sintática;
·         (1) Felisbina pensa que me engana;
·         (2)Tenho a horrível sensação de que me furaram os tímpanos;

Cujo – Pronome Relativo;



·         Encontra-se em OSAdjetivas;
·         É um AAdn;
·         Dá ideia de posse (o antecedente possui o consequente);
·         Não aceita artigo;
·         Concorda com o termo consequente;
·         Há nome antes e depois;















MATERIAL COMPLEMENTAR



·         NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DA LINGUA PORTUGUESA. Autor: Domingos Paschoal Cegalla.

·         Prática de Morfossintaxe - 2ª Ed. 2010 - Inez Sautchuk;


sexta-feira, 19 de outubro de 2012


UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA

 

Ana Lúcia Marçal

Mariana amaral

Ani aguia

Ariane

Karoline Leal

Lílian Linhares

 

 

 

 

 

 

período simples: Sujeito simples e Sujeito composto

 

 

 

 

 

 

 

 

brasília

2012

 

 

Ana Lúcia Marçal

Mariana amaral

Ani aguia

Ariane

Karoline Leal

Lílian Linhares

 

 

 

 

 

 

período simples: Sujeito simples e Sujeito composto

 

Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) para obtenção de nota semestral em Letras – Português/Inglês apresentado à Universidade Paulista - UNIP

Orientadora: Professora Nívia Lucca

 

 

BRASÍLIA

2012










SUMÁRIO

Conteúdo











 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apresentação


 

Fazemos parte do grupo de número cinco de uma turma do curso de Letras da Universidade Paulista do campus de Brasília e o nosso blog tem objetivo de divulgar um trabalho feito dentro da disciplina de Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa e ensinar os sujeitos simples e composto para alunos do Ensino Médio e Fundamental através de um projeto sob orientação da professora Nívia Lucca.

O projeto também é formado por trabalhos desenvolvidos por outros grupos da mesma turma que são apresentados em outros blogs.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução


 

Ao longo dos anos, pesquisadores da linguagem, ou seja, linguistas vêm desenvolvendo métodos científicos com objetivo de retratar de que não se pode separar o conhecimento morfológico do sintático.

            O Período Simples leva-nos ao aperfeiçoamento da competência linguística, bem como, a capacidade de análise, descrição e explicação do funcionamento morfossintático na língua. O primeiro tópico da estrutura da oração seria o estudo do sujeito, no qual mencionaremos de forma mais detalhada os sujeitos simples e composto.

 

Objetivo


 

            Tem-se por objetivo divulgar um projeto de melhoria de ensino a respeito dos sujeitos simples e compostos para estudantes de Ensino Fundamental e Médio através de um blog vinculado à disciplina de Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa.

 

Justificativa


             

            Possibilitar aos alunos condições favoráveis para subsidiá-los com temas complementares da língua portuguesa e de maneira geral apresentar ao aluno o nível sintático de organização das línguas naturais e as principais perspectivas teóricas de descrição de análise sintáticas e possibilitar o aluno à aquisição de um vocabulário suficientemente adequado para enriquecer, dominar e apropriar a própria língua portuguesa através de estudos sobre sujeito.

 

 

 

 

 

 

 

 

Metodologia


 

O Tema central da pesquisa é como ensinar sujeito simples e composto no Ensino Médio e Fundamental. Com base neste assunto o desenvolvimento do trabalho se deu a partir de uma pesquisa realizada nas quais se aprofundaram conhecimentos ópticos diferentes para análise da perspectiva abordada no Ensino Fundamental e Médio sobre como ensinar Morfossintaxe e como a mesma é aplicada no método de ensino atual nas escolas de diferentes classes sociais.

Utilizaram-se livros de autores distintos como Inês Sautchuk e Evanildo Bechara para a realização das pesquisas onde se desenvolveu um questionamento no ensino médio e fundamental que deixa clara a visão dos autores e explica como aplicar em sala de aula através de recursos como os vídeos, os livros, as gramáticas, slides de aula, entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Período Simples


 

Segundo informações contidas em livros de Evanildo Bechara e Inês Sautchuk o período composto é formado por: Sujeito, Predicado, Verbo e Termos oracionais complementares (Objeto Direto, Objeto Indireto, Adjunto Adverbial, Agente da Passiva, Adjunto Adnominal, Predicativo do Sujeito, Predicativo do Objeto, Complemento Nominal, Aposto e Vocativo).

Como já foi mencionado, o foco deste estudo é o sujeito, especificamente os sujeitos simples e composto.

 

Sujeito


 

O sujeito é um sintagma nominal de natureza substantiva que comanda a flexão verbal e normalmente ocupa a primeira posição (padrão da ordem linear). É o termo não preposicionado da oração que pode ser substituído por um pronome reto ou por um demonstrativo neutro.

Para encontrar o sujeito em uma oração, basta transformá-lo numa pergunta e responder na ordem linear com o pronome reto.

Ex.: Chegaram as flores que comprei para minha esposa?

            Sim, elas chegaram.

 

Sujeito Simples


 

O Sujeito Simples (SS) tem apenas um núcleo substantivo e pode ser substituído por um único pronome reto. O núcleo substantivo, mesmo que esteja no plural, é único.

Ex.: Partiu hoje minha prima para Belém?

            Sim, ela partiu.

 

Sujeito Composto


 

O Sujeito Composto (SC) forma-se por dois sintagmas nominais, trocados por um único pronome. Há mais de um núcleo substantivo e tais núcleos podem vir no singular ou no plural.

Ex.: Sumiram ontem as moedas de prata e as moedas de bronze?

            Sim, elas sumiram.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia


 


·         SAUTCHUK, Ines. Prática de Morfossintaxe. Barueri: Manole, 2004. Capítulos 4 e 5. p. 55-112.

 

·         BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 26-109.